NOME COMPLETO: Carlos Augusto José de Lira
APELIDO: Lira
LOCAL E DATA DE NASCIMENTO: Taguatinga (DF), 2 de abril de 1966
POSIÇÃO EM CAMPO: Lateral-Esquerda
INÍCIO
Jogava no futebol amador de Taguatinga, defendendo o Aliança, da SHIS
Norte, quando o treinador Ercy Rosa o convidou para fazer testes no Taguatinga
Esporte Clube.
LINHA DO TEMPO
1983
Com 17 anos de idade, fez sua estreia na equipe principal do Taguatinga
Esporte Clube no dia 6 de julho de 1983, no Serejão, na derrota de 2 x 0 para o
Tiradentes, jogo válido pelo campeonato brasiliense desse ano. O Taguatinga
formou com Adriano, Pacheco, Décio (Rubão), Duda e Lira; Boni, Roque
(Jefferson) e Jânio; Lula, Paulo Caju e Wilson. Técnico: Ercy Rosa.
Seu último jogo com a camisa do Taguatinga aconteceu em 25 de julho de
1983, também no Serejão, no empate em 1 x 1 com o Guará.
Logo depois, foi encaminhado para a equipe juvenil do Vasco da Gama, do
Rio de Janeiro, e integrado ao time que foi campeão carioca de juvenis de 1983,
tendo, entre seus jogadores, Mazinho e Romário.
Campeão carioca da categoria de juniores pelo Vasco da Gama. Na equipe,
dentre outros, dois jogadores revelados no futebol do DF: o zagueiro Souza e o
atacante Santos, ambos jogadores do Brasília.
No dia 15 de agosto de 1984, foi convocado para a Seleção Brasileira que
disputaria o Campeonato Sul-Americano de Juniores, no Paraguai, em janeiro de
1985, e que serviria de classificação para o campeonato mundial da categoria,
em novembro de 1985, no Chile. Depois de cumprir quatro das cinco fases de
treinamento, Lira foi cortado e não fez parte dos 18 jogadores que participaram
da competição, vencida pelo Brasil. Essa seleção brasileira contou, dentre
outros jogadores, com o goleiro Taffarel, do Internacional, Tosin, Neto e
Gerson, do Guarani, Silas, do São Paulo, e Romário, do Vasco da Gama (artilheiro
da competição).
1985
Depois da dispensa, disputou a Copa São Paulo de Juniores de 1985.
No Campeonato Brasileiro de 1985, iniciado em 26 de janeiro, já fazia
parte do banco de reservas do Vasco da Gama.
A promoção de Lira para o elenco profissional ocorreu diante da
necessidade do técnico Edu Antunes Coimbra ter um reserva para Airton. Assim
que Lira regressou de São Paulo, foi puxado pelo técnico e nos coletivos
mostrou o acerto da medida do treinador.
A estreia de
Lira na equipe principal do Vasco da Gama foi no dia 14 de abril de 1985, no
Mineirão, na derrota de 1 x 0 para o Atlético Mineiro, jogo válido pelo
Campeonato Brasileiro desse ano. O Vasco da Gama atuou com essa formação: Roberto
Costa, Milton Mendes, Nenê, Ivan e Airton (Lira); Vítor, Geovani e Gilberto;
Mário Tilico (Rômulo), Cláudio Adão e Silvinho. Técnico: Edu Antunes Coimbra.
Comentário
do Jornal dos Sports após o jogo: “LIRA - não decepcionou. Entrou muito bem na
partida e mostrou, mais uma vez, que tem muito futuro”.
Antes dessa
estreia, Lira disputou vários amistosos com o time misto do Vasco da Gama.
Em abril,
foi novamente convocado para a Seleção Brasileira de Juniores, treinada por
Gilson Nunes, para o Torneio João Havelange, em Acapulco, no México, quando o
Brasil ficou com o segundo lugar.
1986
Firmou-se
como titular do Vasco da Gama numa equipe que tinha, dentre outros, o goleiro
Régis, Mazinho e Romário. O técnico do Vasco da Gama era Antônio Lopes.
1987
Depois de disputar poucos jogos pela Taça Guanabara desse ano, foi
emprestado ao Taubaté, de São Paulo.
1988
Retornou ao Vasco da Gama e sagrou-se bicampeão carioca, tomando parte
em 29 jogos.
1989
Sem espaço no clube, juntamente com Roberto Dinamite foi emprestado à
Portuguesa de Desportos, antes do início do Campeonato Brasileiro, conquistado
pelo Vasco da Gama. No final desse ano, depois de fazer uma boa temporada, o
Goiás o tirou do Vasco da Gama.
1990
No Goiás, com o treinador Sebastião Lapola, Lira passou a viver um grande
momento em sua carreira: por conta
de suas boas atuações, acabou recebendo a sua primeira chance de defender a
Seleção Brasileira. O ajudou muito na convocação o bom time do Goiás, que contava com o meia
Luvanor, o goleador Túlio Maravilha, o volante Fagundes e o também atacante Niltinho,
entre outros, e que se sagrou campeão estadual nesse ano.
Foi em 8 de novembro de 1990 que Lira envergou a camisa da seleção
brasileira pela primeira vez. Durante um amistoso, no Mangueirão, em Belém, no
0 x 0 diante do Chile. Convocado por Paulo Roberto Falcão, esteve nesta
formação: Sérgio, Gil Baiano (Luiz Henrique), Paulão (Cléber), Adilson Batista e
Lira; César Sampaio (Leonardo), Donizete, Cafu e Neto (Valdeir); Careca
Bianchezzi e Charles. Lira tornou-se, assim, o primeiro jogador genuinamente
brasiliense a vestir a camisa da seleção brasileira.
1991
Em meados
de 1991, transferiu-se para o Grêmio, defendendo o clube gaúcho por quase uma
temporada, inclusive durante a Copa do Brasil de 1992, ocasião em que o time
tricolor foi eliminado pelo seu maior rival, o Internacional, que mais tarde se
sagraria campeão do torneio.
1992
Estava há um ano e quatro meses no Grêmio, quando o Fluminense foi buscá-lo
no Rio Grande do Sul, em 1992. Fazia boa temporada no Sul, merecendo uma
convocação para a seleção brasileira. No clube
das Laranjeiras, Lira viveu definitivamente um dos melhores momentos da sua
carreira.
1995
Disputou os 26 jogos da campanha do título carioca de 1995, quando o
time-base foi Wellerson, Ronald, Lima, Paulo Paiva e Lira; Márcio Costa, Ailton,
Djair e Rogerinho: Renato Gaúcho e Ézio (Leonardo).
Admirado
com o potencial de Lira, o Flamengo, ainda em 1995, decidiu por comprar o seu
passe, a fim de aperfeiçoar a equipe no ano do centenário. Também vindo do
Fluminense, o rubro-negro já havia tirado Djair e Márcio Costa e juntou o que
viria a ser conhecido como o “ataque dos sonhos” - Edmundo, Romário e Sávio.
Liga sagrou-se
campeão carioca em 1996. Entretanto, não teve no Flamengo o mesmo desempenho
oferecido ao rival Fluminense, e acabou sendo emprestado em 1996 ao Atlético Mineiro,
tendo retornado ao Flamengo ao final da temporada.
1996
Teve
uma rapidíssima passagem pelo Atlético Mineiro (de 1º de junho a 21 de julho de
1996), quando disputou dez jogos válidos pelo Campeonato Mineiro desse ano.
Logo depois, a partir de agosto de 1996, disputou o Campeonato Brasileiro pelo
Atlético Paranaense.
2003
Lira
encerrou a carreira em 2003, atuando pelo Vitória, do Espírito Santo. Antes
disso, já vinha atuando pelo futebol capixaba, defendendo a Desportiva
Ferroviária (2000), Estrela do Norte (2001) e Vilavelhense (2001 e 2002).
Disputou nove jogos pela Seleção Brasileira principal, sem conhecer
derrota, vencendo seis e empatando três. O primeiro deles já citado acima,
contra o Chile, e o último diante de um clube, o espanhol Valência, em 27 de
abril de 1995, com vitória do Brasil por 4 x 2.
HOJE
EM DIA
Depois
de residir em Vitória-ES, onde trabalhou até 2007 como assessor parlamentar de
Geovani, ex-meia do Vasco da Gama, que não conseguiu reeleger-se para um novo
mandato, hoje em dia Lira mora no Rio de Janeiro.
Estreou
como treinador no América, do Rio de Janeiro, levando a equipe de volta à elite
do Campeonato Estadual e conquistando o título da Segunda Divisão do Campeonato
Carioca de 2009.
De 2011 a
2013, foi treinador do C. A. Barra da Tijuca, das divisões inferiores do
futebol do Rio de Janeiro. Subiu a equipe para a Segunda Divisão em 2011.
Em 2017, foi
o treinador dessa mesma equipe em quase toda a Série B-1 e renovou contrato
para dirigi-la em 2018.
Gostaria de saber as características desse jogador! Pontos fortes, fracos, etc...
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