José Ésio Oliveira da Silva nasceu em Carolina (MA), em 12 de outubro de 1969.
Fez
seu primeiro jogo como atleta profissional em 5 de maio de 1991, atuando pelo
Brasília, contra o Tiradentes, em jogo válido pelo Campeonato Brasiliense desse
ano. Começou bem, com uma vitória por 3 x 0. Nessa competição, disputou 25
jogos e marcou sete gols.
No
ano seguinte, manteve a média, marcando seis gols em 26 jogos atuando no
Brasília. Nesse mesmo ano foi emprestado ao Taguatinga para a disputa do
Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.
Ésio
disputou 42 das 48 partidas que o Gama fez na competição. Marcou apenas dois
gols, mas sua atuação foi tão boa que, no final do ano, recebeu o prêmio da
ABCD - Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos, "Os Melhores do
Esporte". No Futebol sete foram os indicados e Ésio saiu vencedor.
Foi, então, emprestado ao Paraná.
Em
janeiro de 1994, Ésio embarcou com a delegação do Paraná para a cidade de San
José, na Costa Rica, onde o Paraná disputaria pela primeira vez em sua história
um torneio fora do Brasil, o Torneio Internacional KLM. Ficou no banco nas duas
primeiras partidas, contra Alajuelense e Saprissa, e entrou no empate de 1 x 1
com o Borussia Dortmund, da Alemanha, seu primeiro jogo com a camisa do Paraná.
No
dia 3 de fevereiro de 1994 disputou seu primeiro jogo oficial com a camisa do
Paraná, na vitória de 3 x 1 sobre o Matsubara.
Seu
último jogo foi em 4 de maio de 1994, no empate em 1 x 1 com o Cascavel, pelo
Campeonato Paranaense.
No
total foram 17 jogos pelo Paraná, sendo seis como titular, marcando apenas um
gol, na goleada de 4 x 0 sobre o Coritiba, em 27 de fevereiro de 1994.
Logo
depois de realizar sua última partida no Paraná, retornou ao futebol do DF, a
tempo de disputar as duas partidas da decisão do 2º turno do Campeonato
Brasiliense contra o Samambaia (um empate em 0 x 0 e uma goleada de 4 x 0 do Gama)
e, assim, conquistando o título de campeão brasiliense de 1994.
Em 1995 esteve no Rio Branco, de Vitória-ES. De desconhecido quando chegou ao clube no início desse ano, tornou-se ídolo da torcida, mas não foi suficiente para quebrar o jejum de nove anos sem títulos do Rio Branco. O presidente do clube, Enivaldo dos Anjos, até declarou que tinha interesse em mantê-lo no Rio Branco, mas não houve acerto e Ésio foi, em 1996, disputar o Campeonato Mineiro pelo Uberlândia. Ainda em 1996, disputou o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão pelo Sobradinho.
De
volta a Brasília, esteve no Gama, quando foi campeão brasiliense naquele mesmo
ano.
Em
1997 acertou o retorno ao Gama, sagrando-se campeão brasiliense no mesmo ano e
disputando o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. No ano seguinte, 1998,
disputou a Copa do Brasil, o Campeonato Brasiliense (novamente campeão) e
conquistou o maior título de sua carreira, o do Brasileiro da Segunda Divisão
(hoje Série B).
Ésio viveu um drama em 1998, no quadrangular final da Série B do Campeonato Brasileiro. Na penúltima partida da competição, no dia 17 de dezembro de 1998, que acabou sendo vencida pelo Gama, quebrou a perna direita em dois lugares (tíbia e fíbula), após uma dividida com um zagueiro da Desportiva, em Vitória (ES). Ficou mais de um ano inativo, retornou aos treinamentos em setembro de 1999, mas só voltou a jogar no Campeonato Brasiliense de 2000, no qual o Gama conquistou o tetracampeonato.
No
dia 20 de março de 2000, voltou a marcar gol pelo Campeonato Brasiliense, fazendo
dois na goleada de 5 x 1 sobre o Sobradinho, quebrando o jejum pessoal de quase
dois anos sem balançar as redes no Campeonato Brasiliense.
Seu
bom desempenho no ano, fez com que integrasse a seleção dos melhores do ano no
futebol do DF, enquete promovida pelo jornal Correio Braziliense (fato que
repetiria no ano seguinte, como jogador do Bandeirante).
Formado
em Geografia, Ésio hoje reside em sua cidade natal, onde foi eleito em 2016
Vice-Prefeito e Secretário de Educação.
Colaboradores:
Fábio
José Kolling
João
Batista Lopes da Silva
Márcio
Almeida.
Parabéns! Reportagem excelente e merecida. Quem o viu jogar ficava admirado com tanta habilidade. Faz parte de uma época vitoriosa do futebol de Brasília, do nosso futebol candango que revelou tantos craques.
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