A inauguração do Estádio de Planaltina (que
mais tarde ganharia o nome de Adonir José Guimarães) aconteceu no dia 19 de
agosto de 1978, dentro das festividades de comemoração dos 119 anos da cidade e
que contou com a presença do então governador Elmo Serejo Farias. Além da
presença do governador do Distrito Federal e de outras autoridades políticas,
estiveram no estádio os treinadores Flávio Costa, Paulinho de Almeida, Nilton
Anet e Walter Miraglia, que se encontravam em Brasília participando da fundação
da Associação dos Treinadores de Futebol Profissional do Distrito Federal.
O estádio estava completamente lotado, proporcionando uma arrecadação de 45 mil
cruzeiros.
No jogo inaugural, não teve gol. A Seleção de Planaltina empatou com a S. E. do Gama em 0 x 0.
O árbitro da partida foi Francisco José Lopes e as equipes formaram assim:
Seleção de Planaltina: Ivanir, Juarez (Cesário), Remo, Roberto e Isanil; Bosco, Nicácio e Wesley; Paulo, Eduir e Walter.
Gama: Chico, Edvaldo, Luís Antônio, Manoel Silva (Carlão) e Amaro; Santana, Júlio e Manoel Ferreira; Roldão (Clayton), Alcimar e Tico.
O primeiro gol no novo estádio aconteceu no amistoso em que o Comercial local foi derrotado pelo C. R. do Guará, por 2 x 1. Esse jogo foi realizado no dia 17 de setembro de 1978.
Aos 22 minutos de jogo, o zagueiro Gilvan, do Guará, marcou o primeiro gol do novo estádio. Quatro minutos depois, Paulo empatou para o Comercial. O gol da vitória do Guará foi marcado por Nicácio. Formou o Comercial com Nilson, Toninho, Valdson, Dilan e Carlinhos (Mafra); Mário, Paulo e Augusto; Nidinho, Formiga (Rocha) e Aderbal. Técnico: Francisco das Chagas Freitas.
Uma semana depois, aconteceu a primeira grande goleada no estádio. No amistoso disputado no dia 24 de setembro, o Brasília E. C. goleou o Planaltina E. C., por 7 x 2.
Não conseguimos encontrar nas pesquisas em qual desses dois jogos o estádio já tinha o nome de Adonir José Guimarães.
O primeiro jogo válido pelo Campeonato Brasiliense aconteceu em 8 de outubro de 1978. Com gols de Tote (o primeiro gol oficial do novo estádio) e Aderbal, o Sobradinho venceu a Desportiva Bandeirante, por 2 x 1. O gol da Desportiva Bandeirante foi marcado por China. Cacírio Marinho foi o árbitro do jogo.
Já o primeiro jogo interestadual só veio acontecer no dia 17 de dezembro de 1978, no amistoso em que o Comercial empatou com o Vila Nova, de Goiânia (GO), em 1 x 1.
A primeira vez que um clube de Planaltina disputou um jogo oficial no Adonir Guimarães foi em 25 de maio de 1980. Neste dia, o Comercial recebeu o Tiradentes e o placar final foi um empate de 1 x 1. Vicente Biônico marcou primeiro para o Tiradentes, cabendo a Nicácio o gol de empate do Comercial. O Comercial jogou com Selmício, Gilberto, Manoel Silva, Newton e Cosme; Neto, Nicácio e Eduir; Nidion, Dionísio e Magela (Paulo). Técnico: Airton Nogueira.
Muitos anos depois seria disputado o primeiro jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Foi em 10 de setembro de 1995. Neste dia, o Planaltina recebeu o Gama e foi derrotado por 1 x 0. O encontro foi pela Série C da competição. Três dias depois, Planaltina e Itumbiara (GO) empataram em 2 x 2. A primeira vitória do Planaltina ocorreu em 17 de setembro de 1995, quando derrotou o Caldas (GO), por 3 x 1.
Segundo a edição mais recente do Cadastro Nacional de Estádios de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, a capacidade oficial do Estádio Adonir Guimarães é de 6.000 lugares.
Como curiosidade, vale registrar que o craque Garrincha fez a última partida de futebol da sua vida no dia 25 de dezembro de 1982, um jogo-exibição no Adonir Guimarães, entre o time amador local do Londrina e uma Seleção da AGAP-DF. Garrincha jogou pelo Londrina, permanecendo em campo por 60 minutos. A Seleção da AGAP venceu por 1 x 0. Menos de um mês depois, em 20 de janeiro de 1983, Garrincha morreria.
No jogo inaugural, não teve gol. A Seleção de Planaltina empatou com a S. E. do Gama em 0 x 0.
O árbitro da partida foi Francisco José Lopes e as equipes formaram assim:
Seleção de Planaltina: Ivanir, Juarez (Cesário), Remo, Roberto e Isanil; Bosco, Nicácio e Wesley; Paulo, Eduir e Walter.
Gama: Chico, Edvaldo, Luís Antônio, Manoel Silva (Carlão) e Amaro; Santana, Júlio e Manoel Ferreira; Roldão (Clayton), Alcimar e Tico.
O primeiro gol no novo estádio aconteceu no amistoso em que o Comercial local foi derrotado pelo C. R. do Guará, por 2 x 1. Esse jogo foi realizado no dia 17 de setembro de 1978.
Aos 22 minutos de jogo, o zagueiro Gilvan, do Guará, marcou o primeiro gol do novo estádio. Quatro minutos depois, Paulo empatou para o Comercial. O gol da vitória do Guará foi marcado por Nicácio. Formou o Comercial com Nilson, Toninho, Valdson, Dilan e Carlinhos (Mafra); Mário, Paulo e Augusto; Nidinho, Formiga (Rocha) e Aderbal. Técnico: Francisco das Chagas Freitas.
Uma semana depois, aconteceu a primeira grande goleada no estádio. No amistoso disputado no dia 24 de setembro, o Brasília E. C. goleou o Planaltina E. C., por 7 x 2.
Não conseguimos encontrar nas pesquisas em qual desses dois jogos o estádio já tinha o nome de Adonir José Guimarães.
O primeiro jogo válido pelo Campeonato Brasiliense aconteceu em 8 de outubro de 1978. Com gols de Tote (o primeiro gol oficial do novo estádio) e Aderbal, o Sobradinho venceu a Desportiva Bandeirante, por 2 x 1. O gol da Desportiva Bandeirante foi marcado por China. Cacírio Marinho foi o árbitro do jogo.
Já o primeiro jogo interestadual só veio acontecer no dia 17 de dezembro de 1978, no amistoso em que o Comercial empatou com o Vila Nova, de Goiânia (GO), em 1 x 1.
A primeira vez que um clube de Planaltina disputou um jogo oficial no Adonir Guimarães foi em 25 de maio de 1980. Neste dia, o Comercial recebeu o Tiradentes e o placar final foi um empate de 1 x 1. Vicente Biônico marcou primeiro para o Tiradentes, cabendo a Nicácio o gol de empate do Comercial. O Comercial jogou com Selmício, Gilberto, Manoel Silva, Newton e Cosme; Neto, Nicácio e Eduir; Nidion, Dionísio e Magela (Paulo). Técnico: Airton Nogueira.
Muitos anos depois seria disputado o primeiro jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Foi em 10 de setembro de 1995. Neste dia, o Planaltina recebeu o Gama e foi derrotado por 1 x 0. O encontro foi pela Série C da competição. Três dias depois, Planaltina e Itumbiara (GO) empataram em 2 x 2. A primeira vitória do Planaltina ocorreu em 17 de setembro de 1995, quando derrotou o Caldas (GO), por 3 x 1.
Segundo a edição mais recente do Cadastro Nacional de Estádios de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, a capacidade oficial do Estádio Adonir Guimarães é de 6.000 lugares.
Como curiosidade, vale registrar que o craque Garrincha fez a última partida de futebol da sua vida no dia 25 de dezembro de 1982, um jogo-exibição no Adonir Guimarães, entre o time amador local do Londrina e uma Seleção da AGAP-DF. Garrincha jogou pelo Londrina, permanecendo em campo por 60 minutos. A Seleção da AGAP venceu por 1 x 0. Menos de um mês depois, em 20 de janeiro de 1983, Garrincha morreria.
Registro:
QUEM FOI ADONIR GUIMARÃES?
Adonir José Guimarães nasceu em 1914.
Apaixonado pelos esportes, grande entusiasta do futebol, pertenceu ao time de
Planaltina e era bom jogador. Foi professor de Educação Física, organizou
equipes amadoras de futebol e enfrentou preconceitos ao fazer mulheres jogar
voleibol. Tinha problemas de coração e morreu muito jovem, com apenas 33 anos,
no dia 15 de fevereiro de 1948, durante uma partida de futebol em Cristalina
(GO). No intervalo do jogo, desmaiou e não acordou mais.
Adonir Guimarães era escrivão do Cartório de Registro Civil e Casamentos da
Comarca de Planaltina, onde foi sucedido por sua esposa, escrivã Amélia Lopes
Guimarães. Também era fazendeiro em Planaltina, antes da inauguração de
Brasília.
Um de seus filhos, Íris de Jesus Lopes Guimarães, ou simplesmente Íris, foi um
dos maiores artilheiros do começo do futebol em Brasília.
No dia 3 de junho de 2014, no Colégio Aprovação, no Setor Tradicional, em
Planaltina, foi lançado o livro “O Trator em Campo”, a história do artilheiro
Adonir José Guimarães - Dodó, “que deu a vida pelo futebol planaltinense”.
Trata-se de um livro da professora aposentada Marilda Guimarães Mundim, com 33
páginas, feito especialmente para crianças de terceira e quarta séries, pela
Editora Kelps. As ilustrações são de Silvana de Paula.
O livro foi criado para homenagear o centenário de nascimento do jogador de
futebol planaltinense que sonhava, desde menino, com uma bola de bexiga de boi,
nas ruas empoeiradas de Planaltina, em ser um grande atleta.
A autora conseguiu passar aos leitores mirins toda a emoção e o entusiasmo pela
memória do atleta que hoje é considerado um exemplo de tenacidade, de esforço e
disciplina, que o levou a ter seu nome imortalizado por meio do futebol.
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