quarta-feira, 21 de março de 2018

PERSONAGENS & PERSONALIDADES DO FUTEBOL BRASILIENSE: Ruy Rossas Nascimento


Ruy Rossas Nascimento nasceu no dia 7 de outubro de 1921, em Belém (PA).
Em 1942 foi 3º sargento do Batalhão Escolar do Ministério da Guerra. Depois formou-se em Direito, tomou posse como procurador do IAPB e foi nomeado procurador-geral do IAPI.
Antes de vir para Brasília, em 1960 Ruy Rossas era Diretor do Departamento Jurídico do jornal O Semanário, do Rio de Janeiro, órgão oficial da Frente Parlamentar Nacionalista.
Já em Brasília, sua primeira participação no futebol brasiliense aconteceu no mesmo ano. Na Assembleia Geral realizada em 4 de agosto de 1960, que aprovou os novos estatutos da Federação Desportiva de Brasília, Ruy Rossas era o representante do Defelê junto a F.D.B.
Em 1962, foi eleito membro suplente do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Desportiva de Brasília.
No dia 2 de agosto de 1962, tomou posse como novo Presidente do Defelê Futebol Clube, em substituição a Ciro Machado do Espírito Santo.
Em 1963, foi até o Rio de Janeiro, negociar a ida de Manoelzinho, que pertencia às equipes secundárias do Fluminense, do Rio de Janeiro para o futebol brasiliense.
No dia 20 de julho de 1963, Ruy Rossas Nascimento foi agraciado com a medalha “Mérito Santos Dumont”, entregue para militares, jornalistas, juristas e professores que mais se destacaram na elaboração do novo Código Brasileiro do Ar.
Ainda em 1963, Ruy Rossas encampou o movimento pró-fundação da Federação Brasiliense de Futebol e a consequente implantação do profissionalismo em Brasília. Na assembleia do dia 8 de novembro de 1963 foi aprovada a implantação do profissionalismo a partir do ano de 1964. Participaram da reunião Ruy Rossas Nascimento (Defelê), Romeu Casadei (Rabello), Carlindo Ribeiro da Cruz (Guará), Sebastião Roberto do Carmo (Guanabara), Norberto Teixeira Fernandes (Cruzeiro do Sul), Francisco das Chagas Rocha (Luziânia) e Valnor Aguiar (Alvorada).
No dia 30 de novembro de 1963, Ruy Rossas Nascimento, que se encontrava licenciado, foi reeleito para ficar à frente do Defelê no biênio 64-65.
No ano de 1964 inaugurou as novas instalações do estádio Ciro Machado do Espírito Santo, de propriedade do Defelê, totalmente remodelado.
Em 1965, acumulou as funções de Presidente com as de treinador do Defelê.
Também em 1965 foi lotado no Serviço Nacional de Informações - SNI.
A partir de 1966, juntamente com Hugo de Souza Guedes, passou a se dedicar totalmente ao Flamengo, de Taguatinga. Em setembro desse ano foram empossados os novos dirigentes do rubro-negro de Taguatinga e Ruy Rossas passou a ser seu Presidente.
Fez parte do Grupo Técnico de Trabalho, criado com a finalidade de administrar a participação da seleção brasiliense no V Campeonato Brasileiro de Futebol Amador (juvenil), cujo Grupo III foi disputado em Brasília nos meses de janeiro e fevereiro de 1967.
No dia 28 de maio de 1967, em sua homenagem, foi inaugurado em Taguatinga o Estádio Ruy Rossas do Nascimento em sua homenagem. O prefeito Wadjô Gomide esteve presente, cortando a fita simbólica e dando o pontapé inicial do encontro.
Voltou a fazer parte da nova diretoria do Defelê em 1968. Neste ano, visando a estimular o futebol em Brasília, foi criado um torneio contando com a participação de equipes da categoria “dente-de-leite”. O patrono do torneio foi Ruy Rossas Nascimento, que forneceu todo o material necessário à preparação e manutenção das equipes.
Em 1969 foi Presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, de Taguatinga.
Também em 1969, foi o 1º Vice-Presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, cujo principal mandatário era Vicente de Paula Araújo.
Foi sócio-fundador do Brasília Motonáutica Clube e presidente do Jockey Clube de Brasília de 1970 a 1976.
Foi corretor de imóveis em 1978. Estruturou o Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Distrito Federal (CORE-DF) e foi Chefe do escritório do Conselho Federal dos Representantes Comerciais do Brasil (CONFERE), onde a sala recebeu seu nome como reconhecimento por sua luta junto aos deputados federais e senadores para que a profissão de representante comercial fosse regulamentada.
Em 1982, mudou-se para Curitiba, onde faleceu em 1998, em decorrência de derrame.



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