Nilson Severino Dias, o Nilson Dias, nasceu no
Rio de Janeiro (RJ), no dia 25 de janeiro de 1952.
Surgiu para o
futebol nos infantis do Botafogo, do Rio de Janeiro, estreando no dia 10 de fevereiro de 1968, na vitória de 2 x 1 sobre o
Madureira.
Sua estreia na
equipe principal do Botafogo foi em 21 de abril de 1970, no Maracanã, no empate
em 0 x 0 do Botafogo com o Vasco da Gama.
Em 1971, Nilson
Dias participou da Seleção Brasileira de Novos que venceu o Torneio de Cannes,
na França, conquistando também o segundo lugar no Torneio Sul-Americano de
juniores, disputado no Paraguai.
No ano seguinte,
sem maiores explicações, foi sacado do grupo que representou o Brasil nos Jogos
Olímpicos de Munich, Alemanha.
No mesmo ano de 1972, em junho, encarou seu
primeiro grande desafio quando foi emprestado ao Deportivo Cali, da Colômbia,
lá permanecendo até fevereiro de 1973.
Nilson Dias abraçou de vez sua condição de
titular quando retornou ao Botafogo, em 1973, sendo o principal goleador do
time durante o campeonato brasileiro do mesmo ano.
Nilson Dias não
deu sorte ao passar pelo Botafogo num período (década de 70) em que o clube
viveu um jejum de conquistas. Não precisou ganhar títulos de expressão para se
tornar ídolo da torcida do Botafogo.
Um
desses títulos, por coincidência, aqui em Brasília. Nos dias 6 e 8 de setembro
de 1974, jogando no estádio Mané Garrincha, o Botafogo venceu o Torneio
Independência. Além do alvinegro carioca participaram Ceub-DF, Corinthians-SP e
Vitória-BA. Para chegar ao título do torneio o Botafogo venceu o Corinthians,
por 1 x 0, e o Vitória-BA, também por 1 x 0, os dois gols marcados por Nilson
Dias.
Sua partida de
despedida aconteceu em 28 de maio de 1978, no Maracanã, no empate do Botafogo
com o Flamengo, em 1 x 1.
Faz parte da
história do Botafogo como o 13º maior goleador
alvinegro. Entre amistosos e competições oficiais, Nilson Dias disputou
302 jogos com a camisa do Botafogo, marcando 127 gols.
Foi artilheiro
do Botafogo nos campeonatos cariocas de 1974 e 1975, em ambos com 18 gols
marcados.
No dia 13 de novembro de 1975, no Maracanã, ao
dividir uma bola com o lateral Zé Maria, do Corinthians, teve fratura no
perônio e rompimento dos ligamentos do tornozelo direito.
Foram quase sete meses de recuperação de uma
cirurgia com cinco parafusos e uma placa de platina. Em 21 de janeiro de 1976,
mais uma cirurgia para retirar o reforço de platina de sua perna. Nilson Dias
deu a volta por cima e retornou ao futebol.
Fez parte da equipe do Botafogo que atingiu uma
invencibilidade de 52 jogos, entre 1977 e 1978, disputando 48 desses 52 jogos.
Em junho de
1978, Nilson Dias foi negociado com o Universidad Guadalajara, do México.
Retornou ao
Brasil em fevereiro de 1981, contratado pelo Internacional, de Porto Alegre (RS),
onde fez boas partidas.
Estreou no
colorado gaúcho no dia 7 de março de 1981, no Beira-Rio, em jogo válido pelo
Campeonato Brasileiro, marcando o gol da vitória de 1 x 0 sobre o Goiás.
Poucos dias
depois, marcou os dois gols do empate de 2 x 2 com o Sport Recife.
Continuou
marcando gols até o dia 28 de junho de 1981. Em jogo válido pelo campeonato
gaúcho, o Internacional venceu o Brasil, de Pelotas, por 2 x 1, com um gol de
Nilson Dias. Foi a última vez que defendeu o Internacional. O presidente José
Asmuz sempre deixou claro que não pagaria os 40 milhões de cruzeiros pelo seu
passe junto ao futebol mexicano. Nem mesmo uma pesquisa promovida pela Rádio
Gaúcha, apontando que 65% dos torcedores do Internacional queriam sua
permanência, foi o suficiente para Asmuz mudar seus planos.
Assim, foi
emprestado pelo clube mexicano ao Santos, onde estreou no dia 16 de agosto de
1981, no Canindé, contra a Portuguesa de Desportos (0 x 0), em jogo do
Campeonato Paulista desse ano.
No jogo
seguinte, 19 de agosto, na vitória de 2 x 0 sobre o São José, Nilson Dias
marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos.
Ficou no clube
paulista até abril de 1982. No dia 6 desse mês, fez seu último jogo pelo
Santos, quando o clube paulista empatou com o Flamengo, no Morumbi, em 1 x 1.
Saindo do
Santos, transferiu-se para o Santa Cruz, de Recife, onde chegou já com o
campeonato pernambucano em andamento. Estreou no dia 18 de julho de 1982, em
Caruaru, marcando o gol da vitória do Santa Cruz por 1 x 0. Permaneceu no clube
pernambucano até o final de 1982.
Devolvido ao
Santos ao final do contrato com o Santa Cruz, foi emprestado ao São Cristóvão
para a disputa do Campeonato Carioca de 1983.
Nilson Dias permaneceu no Botafogo até o
setembro de 1978, quando foi negociado com o Universidade Guadalajara (México).
Retornou ao futebol brasileiro em março de 1981
para defender o Internacional (RS).
Em seguida defendeu o Acadêmica, de Coimbra
(Portugal), nas temporadas 1983/1984 e 1984/1985 e o Olaria, em 1985.
Algumas fontes registram ainda passagens do
jogador pelo Riffa Bahrain (Bahrein), e Central, de Barra do Piraí (RJ).
NA SELEÇÃO
BRASILEIRA
Na Seleção
Brasileira Sub-23 estreou no dia 26 de novembro de 1971, marcando o gol do
empate em 1 x 1 com o Equador. Sua última participação foi em 17 de junho de
1972, na vitória de 4 x 1 sobre o Hamburgo, da Alemanha. Foram oito jogos e
três gols.
Na Seleção
Principal foram cinco jogos e um gol. Estreou no dia 23 de janeiro de 1977, na
vitória de 1 x 0 sobre a Bulgária. Seu último jogo foi em 3 de março de 1977,
marcando um gol na goleada de 6 x 1 sobre um Combinado Botafogo/Vasco da Gama.
Depois
que largou o futebol, foi professor de uma escolinha de futebol do Iate Clube
Jardim Guanabara, na Ilha do Governador.
Também
desenvolveu um projeto de organização do Master do Botafogo juntamente com Mendonça,
Maurício e outros craques e amigos de sua época, valorizando os tempos áureos do
clube da estrela solitária.
NO FUTEBOL DO DF
Aos 35 anos, no
dia 2 de maio de 1989, Nilson Dias se apresentou ao Sobradinho, sendo recebido pela
diretoria do clube no Aeroporto Internacional de Brasília.
Seu contrato era
de quatro meses.
Participou de
dois coletivos e, no dia 7 de maio, fez sua estreia com a camisa do Sobradinho,
na vitória de 3 x 1 sobre o Taguatinga, no estádio Augustinho Lima. Nilson Dias
marcou dois gols.
Dez dias depois,
enfrentou o Gama, no Bezerrão: empate em 1 x 1.
No dia 21 de
maio, atuou em mais uma vitória do Sobradinho: 1 x 0 sobre o Brasília.
Conheceu sua
primeira derrota no dia 25 de maio, diante do Ceilândia. O Sobradinho perdeu
por 3 x 2.
Logo após esse
jogo, Nilson Dias pediu rescisão de seu contrato, alegando problemas
particulares.
ARTILHEIRO NATO - BOTAFOGUENSE
ResponderExcluirEXCELENTE MATÉRIA RESGATANDO ESTE IDOLO BOTAFOGUENSE ! IA AO MARACANÃ PARA VE-LO JOGAR , ERA MEU IDOLO BOTAFOGUENSE !
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