O Guará começou o ano de
1988 vendendo bons jogadores por pouco dinheiro, como Moura, Touro, Zé Maurício
e Ricardo para o Tiradentes.
Por outro lado, chegaram os
“medalhões” Ailton Lira e Beijoca. Até conseguir o devido entrosamento, foi
muito mal no 1º turno, classificando-se em 7º lugar entre os oito clubes
participantes. Foram apenas três vitórias nos 14 jogos disputados.
Recuperou-se amplamente ao
vencer o segundo turno, com uma derrota apenas nos 14 jogos disputados. Teve,
disparado, o melhor ataque desse turno, com 26 gols, nove a mais que o segundo
colocado, o Tiradentes.
Terceiro colocado no geral,
nas semifinais enfrentou o Taguatinga, segundo colocado, enquanto o Tiradentes,
primeiro, jogaria contra o quarto, o Gama. Isso em jogo único, com a vantagem ao
lado dos times com melhores campanhas.
O Guará foi até o Serejão e
ganhou de 1 x 0, com gol de Ailton Lira, faltando cinco minutos para o final do
jogo.
Na grande final, um jogo
cheio de alternativas. No tempo regulamentar, empate em 2 x 2, com Beijoca
abrindo o marcador, e Euzébio empatando o jogo quando faltavam dois minutos
para o final do jogo.
Veio a prorrogação e o
Guará saltou na frente, através de um gol marcado por Ailton Lira. No segundo
tempo da prorrogação, aconteceu o empate do Tiradentes, com um gol de Luizão,
que deu o título ao Tiradentes.
O time do Guará na decisão formou com Capucho, Bilzinho, Décio, Rafael e
Luiz Fernando; Euzébio, Écio Antunes (Dionísio) e Ailton Lira; Ivonildo,
Beijoca e Ribamar (Ricardo). Técnico: Nilton Ferreira da Paz (Niltinho).
Em pé, da esquerda para a
direita: Bilzinho, Capucho, Luiz Fernando, Décio, Rafael, Euzébio, o
fisioterapeuta e Raspinha (treinador de goleiros);
Agachados, na mesma ordem:
Beijoca, Écio Antunes, Ribamar, Ailton Lira, Ivonildo e Dionísio.
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