quinta-feira, 27 de junho de 2024

FICHA TÉCNICA: Assis


NOME COMPLETO: Francinaldo de Assis Santos
APELIDO: Assis
DATA DE NASCIMENTO: 27 de junho de 1975
LOCAL: Gama - DF
INSCRIÇÃO CBF: 123.016
INSCRIÇÃO FBF: 2.299
POSIÇÃO: Lateral

Começou nas categorias de base do Gama.
Pela equipe do Gama foi bicampeão brasiliense de juniores nos anos de 1994 e 1995.
Estreou na equipe principal do Gama no amistoso contra o Kashima Antlers, do Japão, em 12 de fevereiro de 1995, no Bezerrão. De forma oficial, seu primeiro jogo com a camisa do Gama foi pelo campeonato brasiliense desse mesmo ano, no Serejão, na vitória de 1 x 0 sobre o Taguatinga, no dia 2 de abril de 1995. Nesse ano sagrou-se campeão brasiliense da Primeira Divisão.

CARREIRA NO FUTEBOL DO DF:

ANO

COMPETIÇÃO

CLUBES

JD

GM

1995

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

8

1996

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

GAMA

3

1997

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

BRASÍLIA

19

1997

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

BRASÍLIA

4

1998

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

ALEXANIENSE

11

1999

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

BRASÍLIA

14

2000

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

8

2000

CAMPEONATO BRASILEIRO 3D

DOM PEDRO II

6

1

2001

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

17

2001

CAMPEONATO BRASILIENSE 2D

DOM PEDRO II

12

2002

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

CEILÂNDIA

14

2003

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

1

2004

CAMPEONATO BRASILIENSE 1D

DOM PEDRO II

5




quarta-feira, 26 de junho de 2024

ARQUIVOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Torneio Início da Divisão de Amadores - 1966


No dia 26 de junho de 1966 foi realizado o Torneio Início da Divisão de Amadores.
O local dessa competição foi o estádio Vasco Viana de Andrade, no Núcleo Bandeirante.
A arrecadação total do dia foi Cr$ 37.500,00.

Os jogos tiveram os seguintes detalhes:

1º jogo
Guanabara 1 x 0 Vila Matias, gol de Nelício
Árbitro: Silvio de Almeida Carvalho
Guanabara: Frajola, Ulisses, Melo, Serginho e Agassis; Manoel e Eli; Nelício, Lula, Paulinho e Valter.
Vila Matias: Cítaro, Abel, Macedo, Carneiro e Cláudio; Baixinho e Roque; Tirano, Ceará, Hélio e Maranhão.

2º jogo
Cruzeiro 2 x 1 Nacional, gols de Ricardo e Ozeir para o Cruzeiro e Laerte para o Nacional
Árbitro: Leon Kurc
Cruzeiro: Nabor, Otávio, Luiz, Maranhão e Pita; Guará e Haroldo; Gilberto, Goiano, Ozeir e Ricardo.
Nacional: Antônio, Alcides, Lilico, Zezinho e Vasco; Ferreira e Laerte; Rozinho, Eugênio, Chico e Tampinha.


3º jogo
Grêmio 1 x 0 Guanabara, gol de Edson Galdino, de pênalti
Árbitro: Silvio de Almeida Carvalho
Grêmio: Helder, Cauby, Arlindo, Zezé e Alemão; Valter e Silas; Chuchinha, Coquinho, Edson Galdino e Nilson.
Guanabara: Frajola, Ulisses, Melo, Serginho e Agassis; Bolinha e Eli; Nelício, Lula, Paulinho e Valter.

4º jogo
Grêmio 3 x 2 Cruzeiro, gols de Zezé, Chuchinha e Nilson para o Grêmio e Ricardo e Betão para o Cruzeiro
Árbitro: Leon Kurc
Grêmio: Weldas, Cauby, Arlindo, Zezé e Alemão; Edson Galdino e Valter; Silas, Chuchinha, Coquinho e Nilson.
Cruzeiro: Nabor, Otávio, Maranhão, Luiz e Betão; Guará e Haroldo; Ricardo, Ozeir, Gilberto e Raimundo.

Campeão: Grêmio
Vice-Campeão: Cruzeiro.



terça-feira, 25 de junho de 2024

OLHO NO LANCE!


Lance do amistoso entre CEUB e Flamengo, do Rio de Janeiro (RJ), disputado no Pelezão, em 25 de junho de 1972.
Na foto, Dinarte (11), do CEUB, chutando a gol, com o rubro-negro Zé Mário na tentativa de bloquear o chute.

A ficha desse jogo foi a seguinte:

CEUB 1 x 1 FLAMENGO
Data: 25 de junho de 1972
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Djalma Neves
Renda: Cr$ 41.000,00
Gols: Cláudio Garcia (pênalti), 8 e Caio Cambalhota (pênalti), 44
CEUB: Zé Walter, Aderbal, Lúcio, Cláudio Oliveira e Serginho; Renê, Cezinha e Cláudio Garcia; Augustinho (Paulinho), Hermes e Dinarte. Técnico: Carlos Morales.
FLAMENGO: Renato, Moreira, Chiquinho, Tinho e Vanderlei; Zé Mário (Liminha) e Zanata; Vicentinho, Caio Cambalhota (Dionísio), Doval (Fio) e Arilson. Técnico: Joubert.






segunda-feira, 24 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Rabello x América, de Belo Horizonte - 1962


A delegação do América, composta de 17 jogadores, cinco dirigentes e um árbitro da Federação Mineira de Futebol, chegou à Brasília no dia 23 de junho de 1962, em avião da Real e se hospedou no Brasília Imperial Hotel.
No dia seguinte, 24 de junho de 1962, o América retribuiu a visita do Rabello, jogando amistosamente em Brasília, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”.
Com três tentos de Hilton e um de Marco Antônio, o América voltou a derrotar o alvinegro brasiliense, por 4 x 3.
Na primeira fase a representação mineira já vencia por 3 x 1. Os tentos do Rabello foram consignados por Joãozinho (2) e Alaor Capella. 
A renda foi fraca, passando pelas bilheterias a importância de apenas 150 mil cruzeiros. Dirigiu a partida, com fraca atuação, Morais Pelegrino, da Federação Mineira de Futebol.
Durante os noventa minutos a torcida teve oportunidade de presenciar a um bom espetáculo. Apesar do estado ruim do campo (que não tinha um palmo de grama), Rabello e América apresentaram um futebol bem corrido, fazendo com que o público vivesse momentos de grande expectativa. Os mineiros se mostraram mais entrosados na primeira fase, a ponto de marcar 3 x 1.
No tempo complementar, talvez pensando que o Rabello não oferecesse maior resistência, deixaram de colocar em prática o mesmo futebol dos 45 minutos iniciais, o que valeu uma reação dos locais, consignando mais dois gols e ameaçando a equipe contrária de um empate, que só não veio pela falta de sorte de seus atacantes.
As equipes formaram assim:
RABELLO – Issinha (Matil), Délio, Leocádio e Enes; Calado (Orlando) e Bimba; Nicotina, Léo, Alaor Capella, Joãozinho e Arnaldo.
AMÉRICA – Capelano, Toledo, Cailloux (Roberto) e Luís; Irani e Hilton; Robson, Dario (Jaburu), Marco Antônio, Antônio e Ari (Henrique). Técnico: Yustrich.





domingo, 23 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Defelê x Ipiranga, de Uberlândia - 1962


DEFELÊ 2 x 4 IPIRANGA, de Uberlândia
Data: 23 de junho de 1962
Local: Ciro Machado do Espírito Santo, Brasília (DF)
Árbitro: Moacyr Siqueira
Renda: CR$ 88.000,00
Gols: Euclides, 12 e 14; Mauro Viegas, 26; Toninho (Ipiranga), 42; Nato, 64 e Bawany, 72
DEFELÊ: Tonho, Toninho (Leônidas), Alonso Capella, Parola (Bosco) e Wilson Godinho; Matarazzo e Jacaré; Fernandinho (Melro), Solon, Mauro Viegas (Bawany) e Alaor Capella.
IPIRANGA: Pimenta, Paulinho, Vicente, Capela e Paulo; Neizinho e Tiovaldo; Toninho, Euclides (Marquinhos), Nato (Oliveira) e Tonico.



sábado, 22 de junho de 2024

JOGOS INUSITADOS: Corinthians, do Guará x Vasco da Gama-RJ - 1978


CORINTHIANS, do Guará 0 x 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 22 de junho de 1978
Local: Pelezão, Brasília (DF)
Árbitro: Francisco Portugal
Gol: Ramon, 35
CORINTHIANS: Vilmar, Ricardo, Gilvan, Rafael e Careca; Marquinhos, Boni e Augusto (Chiquinho); Wellington, Jânio e Aloísio. Técnico: Bugue.
VASCO DA GAMA: Mazaropi (Jair), Orlando (Fernando), Gaúcho, Marcelo e Paulo César; Zé Mário (Zandonaide), Zanata (Paulo Roberto) e Helinho; Wilsinho, Paulinho e Ramon (Jaburu). Técnico: Orlando Fantoni.



sexta-feira, 21 de junho de 2024

OS CLUBES DO DF: Disnes Futebol Clube




No dia 21 de junho de 1981 foi fundado na cidade de Formosa (GO), o DISNES FUTEBOL CLUBE, que tinha como sede a Fazenda Santa Rita, km 53 da Rodovia BR-020.
Por sugestão de um dos fundadores, Cláudio Ribeiro, levou o nome de Disnes Futebol Clube, isto em virtude de ter o apoio financeiro da Distribuidora de Bebidas Nessralla Ltda., estabelecida em Formosa (GO). Foi aprovada por unanimidade.
Foram fundadores do Disnes: William Nessralla (Presidente), Raimundo Nonato do Rego, Altamiro Ribeiro dos Santos, Pedro Batista Sobrinho, Osman Gomes Ferreira, Jesnildo de Souza Neves, Belchior Baltazar de Paula, Raulino Carlos Paulo, Arnoldo Gabriel Ferreira Ribeiro, Cláudio Ribeiro, Olavo de Souza Leite, Ariona Ferreira Bispo, Cláudio Ornelas Araújo, João Benedito de Souza e Domingos Nunes
Suas cores oficiais eram a azul e branca.
Registrou dois uniformes na Federação Brasiliense de Futebol: 1º - Camisa branca com colarinho azul, calção branco com filete azul e meia branca. O segundo: camisa azul com colarinho branco, calção azul com filete branco e meia azul.
A Prefeitura Municipal de Formosa liberou o Estádio Diogão para os mandos de campos do Disnes.
Posteriormente, em assembleia realizada em 18 de maio de 1983, alteraria a denominação para Disnei Futebol Clube.
Enquanto filiado à federação de Brasília, o Disnes disputou os campeonatos de futebol amador do DF de 1981 a 1988. Foi vice-campeão em 1981 e campeão nos anos de 1982, 1983 e 1986.

Agradecimentos ao Sérgio Mello, pela formatação do escudo do Disnes.




quinta-feira, 20 de junho de 2024

ESQUECIDOS PELO TEMPO: Pedro Léo


Pedro Léo Moutinho Neto nasceu em Conceição do Araguaia (PA), no dia 20 de junho de 1955.
Começou sua carreira nas categorias de base do Ceub (clube que ainda não tinha equipe entre os adultos) e, mesmo com idade de juvenil, transferiu-se para o Coenge, do Gama, por onde disputou o campeonato brasiliense de 1970. Participou de nove jogos, mas seu time não conseguiu uma vaga no hexagonal final que apontaria o campeão do DF nesse ano.
Sua estreia no Coenge aconteceu em 6 de setembro de 1970, na vitória de 1 x 0 sobre o Defelê. O Coenge formou com Índio, Márcio, Elias, Mauro e Pereira; Santiago e Divino; Augustin, Pedro Léo, Paulinho e Oscar. Técnico: Mauro.
Foi jogador do Coenge até se transferir para o Colombo, onde, no dia 8 de agosto de 1971, fez sua estreia na equipe principal, em um amistoso contra o Santos, de Taguatinga (vitória de 4 x 1). Em seu campo, o Colombo jogou com Carlos José, Gonçalves, Junior (Alemão), Jonas Foca e Renildo; Orlando (Toninho) e Pedro Léo; Hermes, Zé Carlos, Diogo e Paulinho (Zequinha).
Em 1971, com 16 anos, Pedro Léo sagrou-se campeão invicto de Brasília, ao participar de seis dos oito jogos disputados pelo Colombo, tendo marcado dois gols.
Integrou a equipe dos “Melhores do Ano” de 1971, enquete realizada pelo jornal Correio Braziliense no final desse ano.
A seleção foi assim integrada: Carlos José (Colombo), Maninho (Grêmio), Melinho (Serviço Gráfico), Sir Peres (Colombo) e Paulo Moreira (Colombo); Zoca (Colombo) e Pedro Léo (Colombo); Procópio (Colombo), Walmir (Serviço Gráfico), Eduardo (Grêmio) e Dinarte (Ceub).
Em 1972, esteve treinando no Cruzeiro, de Porto Alegre (RS), e mesmo sendo aprovado nos testes não ficou por não pretender afastar-se de seus familiares.
Continuou no Colombo em 1972, tendo disputado doze jogos válidos pelo Campeonato Brasiliense, quando o seu clube chegou na terceira colocação.
Mais uma vez, no final de 1972, integrou a equipe dos “Melhores do Ano”, eleição promovida pela editoria de esportes do Correio Braziliense, que contou com a seguinte formação: Elizaldo (Ceub), Luiz Gonçalves (Colombo), Cláudio Oliveira (Ceub), Sir Peres (Colombo) e Odair (Grêmio); Marquinhos (Serviço Gráfico) e Pedro Léo (Colombo); Marco Antônio (Ceub), Marcos (Grêmio), Walmir (Serviço Gráfico) e Dinarte (Ceub).
Seu último jogo no Colombo foi em 26 de novembro de 1972 no empate em 1 x 1 com o CEUB, no Pelezão. Jogou o Colombo com Wilsinho, Paulo Moreira, Miguel, Sir Peres e Ramilson; Zoca e Pedro Léo; Gonçalves, Zé Carlos, Joãozinho e Cid (Gentil). Técnico: Paulista.
Em 1973, transferiu-se para o CEUB, novamente sagrando-se campeão amador, tendo disputado treze dos vinte jogos que levou o clube acadêmico ao seu primeiro e único título de campeão brasiliense. Marcou quatro gols na competição.
Era, então, apesar de sua pouca idade, considerado o melhor meia armador da cidade.
A estreia no CEUB aconteceu em 2 de setembro de 1973, na vitória de 2 x 0 sobre o Unidos de Sobradinho, válido pelo Campeonato Brasiliense. Elizaldo, Serginho, Sílvio, Noel e Miguel; Pedro Léo, Rominho e Renatinho (Wanderley); Albanir, Amorim (Ademir) e Dinarte. Técnico: José Antônio Furtado Leal. Essa foi a equipe do CEUB.
No dia 14 de dezembro de 1973, numa cerimônia realizada pela editoria de esportes do Jornal de Brasília. Pela terceira vez consecutiva Pedro Léo integrou a seleção dos melhores do ano no futebol do DF.
Ao craque do ano, jogador mais disciplinado, melhor técnico, melhor árbitro, dirigente do ano e melhor diretor da Federação Metropolitana de Futebol foram entregues troféus. Posteriormente foi divulgada a Seleção do Ano. Com um detalhe: recebeu mais um troféu por ser considerado o “Craque do Ano”.
A “Seleção do Ano” ficou assim constituída: Wilson (Relações Exteriores), Dedinho (Atlético), Grossi (Relações Exteriores), Aloísio (CEUB) e Branco (Luziânia); Marquinhos (Luziânia) e Pedro Léo (CEUB); Humberto (Relações Exteriores), Baiê (Luziânia), Pirombá (Atlético) e Hermes (Luziânia).
Poucos dias depois, Pedro Léo foi agraciado com a medalha oferecida pelo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação – DEFER aos atletas e dirigentes que se destacaram em diversas modalidades esportivas desenvolvidas no Distrito Federal. No Futebol adulto, Pedro Léo, do Ceub, foi o vencedor.
Também o Diário de Brasília promoveu evento semelhante, ao entregar premiação aos “Melhores do Esporte de Brasília em 1973”.
Vários esportistas foram escolhidos, entre eles Oscar Schmidt (basquetebol), do Unidade de Vizinhança) e Alex Dias Ribeiro (automobilismo).
No futebol, os destaques foram: Profissional: Rildo (Ceub); Amador: Pedro Léo (Ceub); Revelação: Douradinho (Ceub); Infanto-Juvenil: Fernando (Novacap); Técnico: Airton Nogueira (Novacap e Jaguar); Árbitro: Adélio Nogueira e Melhor dirigente: Wilson de Andrade, da FMF.
Em 1974, ainda como jogador do Ceub, foi vice-campeão do Torneio Início, disputado no Pelezão em 14 de julho.
No Campeonato Brasiliense de 1974, o CEUB foi o terceiro colocado.
No dia 1º de março de 1975 aconteceu reunião que definiu pelo retorno do Grêmio Esportivo Brasiliense às atividades futebolísticas, dando início ao trabalho que visava levá-lo à profissionalização. A diretoria do Grêmio vinha mantendo contatos no sentido de reestruturar o departamento de futebol e não demorou para os jogadores iniciarem os treinamentos com bola, quando começaria a ser definido o plantel do Grêmio para a disputa do Campeonato Brasiliense, a ser promovido pela Federação Metropolitana de Futebol.
De início o Grêmio recrutou jogadores amadores de diversos clubes da cidade. Um dos 18 jogadores convocados para compor o elenco do Grêmio foi Pedro Léo.
Disputou alguns amistosos, mas não retornou às competições oficiais. Somente em 3 de dezembro de 1975 é que o Grêmio comunicou a interrupção da licença, reintegrando-se aos filiados ativos.
A primeira vez que Pedro Léo defendeu o Grêmio foi em 6 de março de 1976, no Pelezão, em jogo válido pelo Torneio Imprensa (disputado por seis clubes), que se tornou a primeira competição oficial no novo regime profissional do DF.
Nesse dia, o Grêmio venceu o Gama, por 6 x 1, com Pedro Léo marcando um dos seus gols. Formou o Grêmio com Nego, Luís Carlos, Luciano, Fabinho e Grimaldi; Jaime, Marquinhos e Hamilton (Pedro Léo); Gonçalves, Dionísio e Moacir. Técnico: Inácio Milani.
O Grêmio conquistou o título de campeão do torneio de forma invicta, tendo Pedro Léo se tornado um dos artilheiros da competição, com três gols.
Logo depois, no dia 1º de maio de 1976, Pedro Léo faria sua estreia no Grêmio pelo Campeonato Brasiliense, com vitória de 2 x 0 sobre o Flamengo, do Cruzeiro.
No conturbado campeonato de 1976, em que o Ceub deixou de existir, o Grêmio tornou-se vice-campeão. Pedro Léo disputou 14 jogos e marcou um gol.
Sua última partida pelo Grêmio foi em 12 de outubro de 1976, na decisão do campeonato brasiliense, quando sua equipe foi derrotada pelo Brasília, o campeão, por 2 x 1.
O Grêmio formou com Careca, Leocrécio (Ricardo), Grimaldi, Luciano e Arlindo; Pedro Léo, Pedro Nunes (Balduíno) e Gaguinho; Gonçalves, Léo e Cleiton. Técnico: Otaziano Ferreira da Silva.


quarta-feira, 19 de junho de 2024

A PRIMEIRA VEZ A GENTE NÃO ESQUECE: o primeiro jogo do campeonato brasiliense no Pelezão - 1966



A primeira vez que um jogo do campeonato oficial do Distrito Federal foi disputado no Estádio de Brasília (que viria a ser chamado de Pelezão) foi em 19 de junho de 1966: Rabello 3 x 0 Flamengo, de Taguatinga.

RABELLO 3 x 0 FLAMENGO
Data: 19 de junho de 1966
Local: Estádio de Brasília (posteriormente Pelezão)
Árbitro: Carlos Ferreira do Amaral
Renda: Cr$ 173.000,00
Gols: Beto Pretti, 67; Zé Maria (pênalti), 70 e Zezé, 80
RABELLO: Zé Walter, Jair, Carlão, Mello e Aderbal; Zé Maria e Beto Pretti; Zezé, Roberto, Otávio e Reinaldo (Arnaldo).
FLAMENGO: Moslaves, Cauby, Ruy, Carlos Alberto e Miranda; Bolero e Edinho; Antenor (Macedo), Santos, Marcelo e Jaime.

terça-feira, 18 de junho de 2024

GRANDES RESULTADOS DO FUTEBOL BRASILIENSE: Cruzeiro vence Remo e conquista torneio interestadual - 1967


Nos dias 16 e 18 de junho de 1967 foi realizado o torneio interestadual em comemoração ao 9º aniversário de Taguatinga. Os jogos foram realizados no recém-inaugurado estádio do Flamengo (Ruy Rossas Nascimento), contando com a participação do clube promotor, o Flamengo, A. E. Cruzeiro do Sul e Defelê, de Brasília, e o Clube do Remo, de Belém (PA).
O Clube do Remo vinha depois de obter grandes resultados, anteriormente: havia empatado com o campeão carioca de 1966, o Bangu (0 x 0), foi vice-campeão do torneio hexagonal de Recife, vencendo os locais Sport Recife (4 x 1) e Santa Cruz - campeão do torneio (2 x 1) e tornou-se campeão do torneio quadrangular de Salvador-BA (levando a melhor sobre Bahia, Leônico e Vitória), dentre outros bons resultados. Além disso, trazia na delegação o técnico Pinheiro (ex-zagueiro do Fluminense e da Seleção Brasileira) e o atacante Amoroso (que antes havia passado com brilho por Botafogo e Fluminense, ambos do Rio de Janeiro); é tio de Amoroso, que começou no futebol do DF e passou por diversas equipes do futebol mundial e defendeu a seleção brasileira.

Amoroso
A primeira rodada, realizada na noite de sexta-feira, dia 16 de junho, apresentou os seguintes jogos (os vencedores decidiriam o torneio): Flamengo 2 x 3 Cruzeiro e Defelê 0 x 1 Clube do Remo.
No dia 18 de junho, domingo à tarde, na preliminar, o Defelê derrotou o Flamengo, por 2 x 1.
No jogo principal, apesar de as atenções estarem voltadas para o Clube do Remo, levando em consideração os bons valores que possuía essa equipe, o título de campeão acabou ficando com a equipe de Brasília. A despeito do campo sem grama e dos fatores contra, o Remo não conseguiu passar pelo Cruzeiro, que foi muito melhor em campo, merecendo o triunfo pela contagem mínima.
A superioridade do Cruzeiro sobre o Remo foi bem definida durante quase todo o transcorrer da partida, e se o clube paraense tentou reorganizar-se na segunda etapa, dando a impressão de que iria modificar o placar, teve pela frente uma marcação quase perfeita dos homens da defesa cruzeirense.
O primeiro tempo pertenceu praticamente todo ele ao Cruzeiro, que iniciou o jogo dando a impressão de que poderia decidir a partida logo nos minutos iniciais. E isso realmente aconteceu, pois num ataque rápido pela direita, a bola foi cruzada para a meta do Remo, saindo Florisvaldo para a defesa, mas sem conseguir detê-la, dando oportunidade a que Ribamar de dentro da pequena área abrisse a contagem, assinalando o único gol da partida aos 11 minutos.
Daí para frente, conseguiu o Cruzeiro defender-se bem, vendo-se em situação difícil uma vez, quando Waldemar teve de praticar excelente intervenção numa cabeçada de Amoroso.

Nando
Na etapa derradeira, o Remo tentou a todo custo o gol de empate, chegando mesmo a perder a cabeça no final da partida, quando Cláudio e Amoroso, aos 42 e 43 minutos, respectivamente, foram expulsos pelo árbitro Nilzo de Sá.

CRUZEIRO 1 x 0 CLUBE DO REMO
Data: 18 de junho de 1967
Local: Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Nilzo de Sá
Renda: NCr$ 1.455,00 (da rodada dupla) - dando um prejuízo de aproximadamente cinco mil cruzeiros novos aos promotores do torneio.
Gol: Ribamar, 11
CRUZEIRO: Waldemar, Juca, Grover, Maninho e Elinho; Adilson e Alencar; Ramalho, Paulada, Nando e Ribamar (Luciano).
CLUBE DO REMO: Florisvaldo, China, Socó, Nagel e Edilson; Oberdan e Luís Carlos; Zezé, Américo (Edvard), Amoroso e Cláudio.


segunda-feira, 17 de junho de 2024

AS DECISÕES: Campeonato Brasiliense Juvenil - 1967



Os campeões brasilienses de 1967: em pé, Carlos Morales (treinador), Melinho, Pedro Pradera, Celso, Waldemar, César e Airton; 
Agachados: Walmir, Jorge, Luizinho, Paulinho e Alemão


O campeonato da categoria de juvenis chegou à sua última rodada do returno, no dia 19 de novembro de 1967, com o Colombo em 1º lugar, com um ponto perdido, e o Rabello, em 2º, com dois.
Na preliminar do jogo principal, o Rabello vencia por 3 x 1. Infelizmente, o jogo não chegou ao seu final, pois o árbitro Almir Alves Nascimento foi agredido por vários jogadores do Colombo, formando-se uma batalha campal, com a participação de elementos estranhos à partida, tendo sido encerrado o jogo aos 23 minutos da etapa final.
Tudo começou quando o árbitro expulsou o jogador Fio. Este não concordou com a determinação do árbitro, iniciando a agressão e sendo acompanhado pelos seus companheiros de clube. O árbitro sofreu escoriações generalizadas, antes que a polícia pudesse intervir.
Foram expulsos de campo os jogadores Fio, Doidinho, Mauro, Peritote e Diogo, ficando o Colombo reduzido a seis jogadores, portanto, sem condições de prosseguir no jogo.
Antes da confusão, ainda no 1º tempo, Peritote havia aberto a contagem para o Colombo e Luizinho empatou para o Rabello. No 2º tempo, Paulinho e Jorge marcaram os gols que davam a vantagem ao Rabello até acontecer o tumulto citado acima.
As equipes formaram assim:
RABELLO – Celso, César, Pedro Pradera, Melinho e Airton; Waldemar e Luizinho; Walmir, Jorge, Paulinho e Alemão (Miluir). Técnico: Carlos Morales.
COLOMBO – Laudislon, Josué (Careca), Doidinho, Mauro e Quim; Fio e Clemente; Piritote, Diogo, Ferreira e Viana.


domingo, 16 de junho de 2024

O DIA 16 DE JUNHO NA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILIENSE: a chegada de Dida



No dia 16 de junho de 1976, às 16 horas, Dida, ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira, desembarcava em Brasília para ser o treinador do Taguatinga Esporte Clube. A comitiva que o recebeu era formada pelo supervisor Raimundinho, o diretor de futebol João Juvêncio e Eurípedes Bueno, técnico anterior da equipe e que passaria a ser seu auxiliar-técnico.

Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida, foi o maior ídolo do Flamengo até o surgimento de Zico.
Alagoano de Maceió, onde nasceu a 26 de março de 1934, Dida começou no CSA, de sua cidade natal, onde conquistou o campeonato estadual em 1952. Foi descoberto pelo Flamengo num jogo entre as seleções alagoana e paraibana, pelo Campeonato Brasileiro de Seleções, em 1954, quando marcou três gols nos 4 x 1 da sua equipe. 
Estreou no Flamengo em 17 de outubro de 1954, vencendo o Vasco da Gama por 2 x 1. Foi tricampeão carioca nos anos de 1953 a 1955. Na Seleção Brasileira disputou oito jogos e marcou cinco gols, de 1958 a 1961. Era um dos dos titulares na Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Disputou o primeiro jogo, porém, não jogou mais, substituído que foi por nada mais, nada menos, que o jovem Pelé, que encantaria o mundo com seu futebol.
Em 1963, Dida trocou o Flamengo pela Portuguesa de Desportos, deixando no rubro-negro o saldo de 257 gols. Só Zico o superou muitos anos depois. Depois da Portuguesa foi para o futebol colombiano, onde defendeu as cores do Junior de Barranquilla, Colômbia.

Depois que abandonou o futebol como jogador, em 1968, deu seus primeiros passos como treinador dentro do próprio Flamengo. Logo depois, foi convidado para dirigir o Ferroviário, de Maceió. Pela brilhante campanha empreendida pelo Ferroviário no ano de 1972, a imprensa alagoana elegeu o Ferroviário como o melhor conjunto do ano. 

Depois passou para o CRB, também de Maceió, onde durou apenas 19 dias, reclamando da falta de apoio da diretoria do clube. Retornou ao Rio de Janeiro e não muito tempo depois retornou a Maceió para dirigir o CSA, maior rival do CRB. Mesmo conquistando mais vitórias que derrotas, foi dispensado pelo clube alagoano. Passou a treinar o Fluminense, de Feira de Santana, onde teve a experiência mais difícil de sua carreira como treinador, onde também não houve entendimento com os dirigentes do clube.

No dia 17 de junho de 1976, Dida foi apresentado aos jogadores. Eurípedes Bueno ainda dirigiu o treino de 17 e o coletivo final no dia seguinte, mas no jogo contra o Grêmio, no dia 19 de junho de 1976, era Dida que estava no banco de reservas orientando os jogadores.
A estreia aconteceu no Pelezão, na preliminar de Ceub x Gama. O Taguatinga foi derrotado pelo Grêmio: 1 x 0.
Depois desse jogo, Dida foi o treinador do Taguatinga em cinco oportunidades, sem conhecer derrotas:

26.06 - 0 x 0 Humaitá, do Guará
03.07 - 4 x 2 Canarinho
31.07 - 2 x 1 Flamengo, do Cruzeiro
08.08 - 1 x 0 Canarinho
15.08 - 3 x 2 Gama

Nesse intervalo, mais precisamente no dia 21 de julho de 1976, foi o treinador do Taguatinga no amistoso realizado no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, que serviu para pagar parte do empréstimo do atacante Banana ao Vasco da Gama.
Mas um desentendimento entre os clubes do DF e a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), fez com que a vaga no Campeonato Brasileiro de 1976 fosse para a Ponte Preta.
Muitos clubes, inclusive o Taguatinga, que começavam a disputar um campeonato profissional naquele ano, passaram a se desfazer de treinadores e jogadores com o objetivo de amenizar suas folhas de pagamento.
Sobre sua passagem pelo futebol brasiliense, afirmou Dida no livro “DIDA Histórias de um Campeão do Mundo”, de Luiz Alves, lançado em 1993, em Maceió:

“Mas de uma ou de outra forma, tudo na vida tem a sua compensação. E para amenizar o drama que vivi em Feira de Santana, aceitei convite para dirigir o Taguatinga, na Capital Federal. Passei em Brasília cinco meses e só não demorei mais porque a situação do futebol ali era tremendamente deficitária. As rendas não davam sequer para cobrir a metade das despesas! Os clubes viviam, na época, em tremendo sufoco financeiro, salvando-se tão somente pelo poder individual de alguns dirigentes. Aliás, no Taguatinga, todos os diretores foram muito legais comigo, sobretudo a diretoria executiva do clube, que fazia questão de saldar todos os compromissos, integralmente, e jamais se furtou a apoiar o meu trabalho junto ao plantel. Foram os grandes momentos que tive em minha carreira inicial como treinador. Nada me faltou e até fiz amigos demais na Capital Federal. Quanto ao Taguatinga, tive a sorte de ajudá-lo a conquistar o vice-campeonato brasiliense, sem ter perdido uma vez sequer para o campeão... Mas a falta de recursos do clube, me obrigou a retornar em definitivo para o Rio de Janeiro.”.
Nota do blog: o Taguatinga não foi vice-campeão, foi o quarto colocado.
Em 1977, quando já fazia parte da Associação de Treinadores de Futebol, da qual foi um dos fundadores, recebeu a missão de dar “aulas de futebol” em um programa norte-americano de intercâmbio esportivo em Washington e na Filadélfia, Estados Unidos, reunindo crianças de 8 aos 14 anos.
Em outubro de 1980, Dida teve um aneurisma e parou com todas as atividades relacionadas ao futebol.
Faleceu em 17 de setembro de 2002, no Rio de Janeiro, aos 68 anos.


Muito antes, em 8 de agosto de 1993, quando o jornalista Lauthenay Perdigão do Carmo fundou o Museu dos Esportes, em Maceió, deu-lhe o nome de "Museu dos Esportes Edvaldo Alves Santa Rosa (Dida)".